O CESP esteve, na passada quinta-feira, nas lojas de Celas (Coimbra), Av. EUA (Lisboa), Oliveira de Azeméis e em Vila Nova de Gaia a denunciar a postura da empresa de recusa em resolver os problemas dos trabalhadores.
O Pingo Doce, sendo vice-presidente da APED, recusa a negociação do Contrato Colectivo de Trabalho, sempre exigindo a perda de direitos.
A recusa em aumentar salários, ainda para mais neste período inflacionário, agrava as condições de vida dos trabalhadores, e o Pingo Doce quer ir ainda mais longe.
Banco de horas, salários baixos, desregulação dos horários são algumas das formas de exploração que esta empresa aplica e que prejudicam muito seriamente a vida de quem lhes gerou os 463 milhões de euros de lucro em 2021.
Na loja situada na Avenida Estados Unidos da América, em Lisboa, o CESP denunciou a situação de uma trabalhadora que é discriminada na organização do tempo de trabalho.
Desde há 3 meses que esta trabalhadora está sempre a realizar o fecho de loja, deixando de ter horários rotativos como previsto no seu contrato individual de trabalho e como sucede com os restantes trabalhadores.
O CESP já tentou por diversas vezes, junto da direcção de loja, resolver o problema, sem que até ao momento tenha havido qualquer disponibilidade para o solucionar.
O Pingo Doce tem conhecimento dos problemas causados à trabalhadora e as dificuldades que está a criar na conciliação entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar, e mesmo assim insiste em manter a sua posição, discriminando esta trabalhadora.
Esta situação não é caso isolado. A postura da chefia e da empresa repete-se em diversas lojas por todo o país, procurando tornar normal situações que estão nos antípodas dos interesses dos trabalhadores.
Os Trabalhadores vão continuar a luta:
· Pela negociação do CCT sem imposições;
· Pelo aumento dos salários;
· Pelo fim da precariedade;
· Pelo direito à conciliação da vida profissional com a familiar e pessoal.
Fonte: CESP